quinta-feira, outubro 30, 2008

Ai gente, eu precisava postar essa crônica que uma amiga minha, a Silvia Frota, escreveu sobre uma Happy Hour que nós tivemos na semana passada!!!!

Pastilhas de menta Outro dia encontrei três amigas que acabavam de voltar de uma viagem à Europa. Três mulheres solteiras, com mais de 35 anos, atravessando Espanha, Itália e Croácia. Não é preciso muito esforço para imaginar como foi nossa conversa. Mas o destaque da noite não foram as façanhas européias das minhas amigas e sim o presente que elas trouxeram para nós, que ficamos por aqui: pastilhas de menta. O sabor era igual ao das pastilhas comuns, mas o formato era inusitado: imitavam a anatomia masculina. Imagine pequenos ‘pintinhos’, do tamanho de uma unha, brancos, duros e com sabor de menta. Esse foi o estopim para mais uma série de risadas escandalosas e uma sessão de fotos não muito discreta. Pronto, viramos a sensação do bar. Se até aquele momento alguém havia pensado em paquerar alguém, depois do vexame, melhor esquecer. Mas como se explica tamanho fenômeno? Por que tanta festa? Acho que nem um stripper masculino, dançando em cima da nossa mesa, teria feito tal sucesso. Ainda se as pastilhinhas viessem acompanhadas de efeitos pirotécnicos ou fossem iguais a aqueles brinquedinhos de criança que multiplicam milhões de vezes de tamanho quando você molha, eu poderia entender toda a excitação. Mas, nada disso. Eram só inocentes pastilhas. O episódio me fez lembrar uma expressão que circulou um tempo atrás, numa matéria de revista, classificando como “adultescentes” aqueles seres humanos que chegam – e ultrapassam – a marca dos 40 se comportando como se fossem adolescentes. Resolvi aderir à classificação. Pelo menos nas ocasiões em que eu encontrar um bando – porque grupo é muito pouco – de amigas num bar, reunidas em torno de pastilhas de menta tão especiais. É bem mais divertido. Mas, agora que já encontramos o caminho de volta à adolescência no campo comportamental, falta inventarem um jeito de recuperarmos a forma física. Já pensou o que seria uma combinação como essa? O corpo dos 15 com a experiência dos 40? Imbatível. Pensando melhor, isso seria muito arriscado. Poderia representar o fim dos casamentos. Acho até que colocaria em risco a perpetuação da espécie. Não, melhor deixar tudo como está. A natureza é mesmo sábia. Ainda circulou pela mesa um comentário maldoso a respeito da qualidade das pastilhas, que, segundo disseram, deveriam crescer na boca quando chupadas. O pior é que houve quem levasse a sério tal comentário. E não foram minhas blond friends. O que prova que, quando o assunto é homem, as loiras estão mesmo anos-luz à frente das morenas.

Aqui estão as famosas pastilhas!

hahahahaha!

bjs.

5 comentários:

Aninha disse...

hahahahahahaha amei amei!!!!! amei suas fotinhos e o texto de SF rsrsrs
pena que eu não fui =(

bjksss

Carmem Lucia Calvo disse...

Ah, faço idéia como foi esse encontro! E sabe que eu conheço a Sílvia Frota! Ela estudou a vida inteira com a minha irmã, são super amigas! Como esse mundo é pequeno!
Adorei o banner novo e estou esperando pelo crop!
Bjks

Mari Monteiro disse...

Hehehe..adorei o texto.. e as pastilhas também! Delícia de encontro, não? Bj

thati penna disse...

fechado...na próxima pizzada nada de stripper e sim: pastilhas!!!! Eba!!! Assim a gente não fica tensa o resto da vida com as fotos rolando na internet!!!
Afinal, o que uma inocente pastilha ainda mais desse tamaninho pode fazer ne?

Bjsssss

Vera disse...

Adorei o texto, as pastilhas e a expressão "adultecentes". Acho que é isso mesmo que nos tornamos (mesmo depois dos 50...) quando estamos com um bando de amigas. Vale lembrar a cama elástica no aniversário da Maria Catarina.